O feminismo é um movimento social que tem, como meta, direitos iguais. Envolve diversos movimentos, contra a desigualdade entre homem e mulher, numa época em que a mulher só tinha o direito de ficar em casa e atender a ordem de seu pai e marido, cuidando dos filhos.
Entre as décadas de 1930 e 1960, as manifestações feministas oscilavam mediante as mudanças desenvolvidas no cenário político nacional. Em 1934, o voto feminino foi reconhecido pelo governo de Getúlio Vargas. Já em 1937, os ideais corporativistas do Estado Novo impediram a expressão de movimentos de luta e contestação de homens e mulheres. Nos anos de 1950, a redemocratização permitiria a flexibilização da exigência que condicionava o trabalho feminino.
A revolução dos costumes na década de 1960 abriu caminho para que o feminismo se tornasse um movimento de maior força e combatividade. Mesmo sob o contexto da ditadura, as mulheres passaram a se organizar para questionarem mais profundamente seu papel assumido na sociedade. A problemática dos padrões de comportamento passaram a andar de mãos dadas com os ideais que inspiravam várias participantes desse momento.
Vale aqui ressaltar que a luta entre os gêneros acabaram criando dilemas significativos em relação à mulher feminista. Lutar pelos direitos da mulher, em muitos momentos, parecia ser a demonstração que a mulher poderia simplesmente assumir os mesmos lugares e comportamentos antes privados ao mundo masculino. Dessa forma, a subjetividade feminina era deixada de lado para favorecer um ideal de que a “verdadeira feminista” deveria ser combativa.
Nathalia ferreira.